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domingo, 7 de dezembro de 2014

Para cada problema, um jeito certo de malhar


Jeito certo de malhar
http://bit.ly/1yuDPm1


FIBROMIALGIA


“Pessoas com essa síndrome têm até medo de fazer ginástica”, lamenta Patrick Stump, fisiatra e diretor da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). Isso porque a condição provoca incômodos dos pés
à cabeça, que pioram quando se mexe
além dos limites. “Na contramão, práticas leves funcionam como um remédio para amenizar os sintomas”, diz Mariana Schamas, cinesiologista e coordenadora da Caminhada Pare a Dor, ligada à SBED. Nesse contexto,
a musculação, apesar de não ser prescrita
no início do treinamento, auxilia a remover toxinas dos músculos, afastando as dores. 



Levantar pesos leves e progredir lentamente
- nas primeiras vezes que pisa na academia, o fibromiálgico não raro apenas executa o gesto de um exercício, sem carregar carga alguma — a meta é não disparar sensações dolorosas. 


Programar horário
- boa parcela dos pacientes reclama de desconfortos logo depois de acordar e à noite. Uma tática interessante é agendar os treinos nos momentos em que as dores dão uma trégua. 


Não forçar Regiões sensibilizadas
- se o ombro está pegando durante uma sessão, deixe-o de lado e trabalhe outras partes do corpo. Quando ele parar de incomodar, você compensa. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Conviver com a dor não é normal

A dor física incomoda, influencia o humor, pode tirar o sono e levar à depressão. Pode ser aguda, de intensidade curta, ou se arrastar no corpo das pessoas de maneira permanente. Mas a dor crônica, dizem os especialistas, não é normal.
A dor aguda, recente, funciona como um alerta, para promover a cicatrização de uma área machucada. Apesar de desagradável, ela promove a sobrevivência, explica o dr. José Tadeu Tesseroli de Siqueira, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), serviço público de informação as pessoas e profissionais de saúde.
O médico cita a existência também de pessoas que sofrem de analgesia congênita, ou seja, que não sentem dor, o que as tornam mais suscetíveis a várias doenças, traumatismos, justamente por não terem o “alerta natural da dor”, o que pode levar até à morte precoce. “Por isso a dor, inicialmente, é necessária”, explica. Essa dor, chamada de “aguda”, tem valor biológico. Se a dor persistir por mais de três meses, ela pode ser considerada “crônica”, perdendo o valor biológico. A partir daí, ela precisa ser tratada.
Mapeamento da dor
Uma pesquisa realizada neste ano no Brasil mapeou o comportamento da população em relação a diferentes tipos de dor. O estudo, com parceria da SBED, ouviu 801 pessoas, em 11 capitais das cinco regiões brasileiras. A dor de cabeça é a dor mais mencionada, afligindo 80% das pessoas. Depois, com vieram as dores nas costas e membros inferiores, como pernas e pés. As dores musculares também foram citadas por 40% das pessoas. Ninguém disse nunca ter sentido dor. Onze por cento dos entrevistados sentiam algum tipo de dor constante.
O dr. José Tadeu Siqueira conta que a dor crônica passa a produzir uma série de alterações nos pacientes, que frequentam com mais assiduidade os serviços de saúde: problemas de insônia e imobilismo, por exemplo. Eles também são mais dependentes de medição, se automedicam e apresentam mais transtornos psíquicos, como depressão, angústia, ansiedade e mais são mais propensos ao suicídio. 
 




Fonte:
http://www.portugues.rfi.fr/ciencias/20141015-conviver-com-dor-nao-e-normal-diz-especialista

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Você sabe o que é CINESIOFOBIA?

CINESIOFOBIA = MEDO DO MOVIMENTO

          A dor lombar crônica (DLC) é uma das principais queixas de pacientes com desordens musculoesqueléticas e suas conseqüências incluem debilidade física, absenteísmo no trabalho e problemas psicológicos diversos. A identificação precoce de indivíduos com dor lombar com risco de tornar-se crônica é necessária para que se realizem intervenções adequadas, o mais rápido possível, a fim de evitar a cronicidade e, assim, reduzir as conseqüências econômicas, sociais e pessoais, associadas a essa disfunção.
             Apesar de vários modelos/teorias tentarem explicar a dor lombar, pouco se conhece sobre o mecanismo exato e os fatores que influenciam a sua cronicidade(3). O modelo baseado em sinais e sintomas clínicos indica que a dor é proporcional à extensão da lesão tecidual. Entretanto, há evidências de que a persistência dos sintomas de dor não pode ser explicada apenas por achados clínicos objetivos e, para esta condição, uma abordagem baseada puramente no modelo clínico pode mostrar-se insuficiente. Vários autores demonstraram existir fraca correlação entre a intensidade de dor e o grau de incapacidade e sugeriram que uma abordagem biopsicosocial pode oferecer melhor compreensão sobre a cronicidade da dor. De acordo com essa abordagem, muitos fatores associados a incapacidade funcional, tais como, cognitivos, afetivos, ambientais e sociais podem influenciar na cronicidade da dor. 
             Para explicar, na abordagem biopsicosocial, como e porque alguns indivíduos com dor musculoesquelética desenvolvem a síndrome da dor crônica, o "cognitive model of fear of movement/(re)injury" proposto por Vlaeyen et al.(6), fundamenta-se no medo da dor, ou seja, mais especificamente, no medo de que a atividade física possa causar dor e/ou reincidência da lesão. Duas respostas comportamentais opostas são postuladas, sendo que os indivíduos confrontadores enfrentam a dor na tentativa de melhora e acreditam que a presença da dor não justifica a limitação de suas atividades funcionais e os indivíduos evitadores têm medo do movimento e acreditam que a atividade está diretamente relacionada com a presença da dor. Esse comportamento evitador pode levar a distúrbios físicos e psicológicos que irão contribuir para a cronicidade da dor. 
            
             O termo cinesiofobia é utilizado para definir o medo excessivo, irracional e debilitante do movimento e da atividade física, que resulta em sentimentos de vulnerabilidade à dor ou em medo de reincidência da lesão. Nesse modelo teórico, a catástrofe da dor leva ao medo do movimento e da reincidência de lesão que, por sua vez, aumenta o comportamento evitador, resultando, ao longo do tempo, em desuso e incapacidade funcional. Vlaeyen et al. relataram que, em pacientes com DLC, a inatividade pode levar ainda à deterioração musculoesquelética, diminuição da força muscular, redução da mobilidade e distúrbios mentais, tais como somatização e sintomas depressivos.
           Um dos instrumentos mais utilizados atualmente para avaliar a cinesiofobia é a Tampa Scale for Kinesiophobia(TSK). Essa escala consiste em um questionário auto-aplicável, composto de 17 questões que abordam a dor e intensidade dos sintomas. Os escores variam de um a quatro pontos, sendo que a resposta "discordo totalmente" equivale a um ponto, "discordo parcialmente", a dois pontos, "concordo parcialmente", a três pontos e "concordo totalmente", a quatro pontos. Para obtenção do escore total final é necessária a inversão dos escores das questões 4, 8, 12 e 16. O escore final pode ser de, no mínimo, 17 e, no máximo, 68 pontos, sendo que, quanto maior a pontuação, maior o grau de cinesiofobia.
        Usando a TSK, Vlaeyen et al.(6) observaram que o medo do movimento foi o melhor preditor para o auto-relato da incapacidade, quando comparado com os sinais e sintomas clínicos, relacionados à gravidade da dor. Em um estudo coorte, a TSK foi utilizada em programas preventivos e demonstrou que indivíduos com altos níveis de cinesiofobia apresentaram maior predisposição à cronicidade e incapacidade(9)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dica para as férias: Como dormir



Dica de travesseiro de corpo


A correta posição na hora de dormir é fundamental no tratamento e prevenção das dores nas costas. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Dia do Fisioterapeuta

Parabéns a todos os amigos fisioterapeutas pelo seu dia. Sem vocês o tratamento da dor não teria nenhum sucesso!!!!!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Manuais De Especialização Dor

Dica de leitura

Capítulos: Dor Musculoesquelética e Dor na Mulher, de autoria de Liége Mentz-Rosano e Fabíola Minson.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Suplementação de Vitamina D diminui a dor em Fibromiálgicos!!

Vitamin D Supplements Reduce Pain in Fibromyalgia Sufferers

Jan 17, 2014

Researchers Say Vitamin D May Be Cost-Effective Treatment or Adjunct for Patients with Fibromyalgia Syndrome and Low Vitamin D Levels, Reports PAIN®

Philadelphia, January 17, 2014 – Patients with fibromyalgia syndrome (FMS) typically have widespread chronic pain and fatigue. For those with low vitamin D levels, vitamin D supplements can reduce pain and may be a cost-effective alternative or adjunct to other treatment, say researchers in the current issue of PAIN®.
In addition to pain and fatigue, individuals diagnosed with FMS may experience sleep disorders, morning stiffness, poor concentration, and occasionally mild-to-severe mental symptoms such as anxiety or depression. The condition can have a significant impact on the patient's quality of life, resulting in loss of employment and/or withdrawal from social life. There is no cure, and no treatment will address all of the symptoms, but some symptoms may be alleviated by physical therapy, cognitive behavioral therapy, temporary drug therapy (such as amitriptyline, duloxetine, or pregabaline) and multimodal therapies.
Calcifediol (also known as calcidiol, 25-hydroxycholecalciferol, or 25-hydroxyvitamin D (OH)D) is a prehormone produced in the liver by the enzyme cholecalciferol (vitamin D3). Calcifediol is then converted to calcitriol (1,25-(OH)2D3), which is the active form of vitamin D. The concentration of calcifediol in blood is considered the best indicator of vitamin D status.
Researchers hypothesized that vitamin D supplementation would reduce the degree of chronic pain experienced by FMS patients with low levels of calcifediol and also might improve other symptoms. "Low blood levels of calcifediol are especially common in patients with severe pain and fibromyalgia. But although the role of calcifediol in the perception of chronic pain is a widely discussed subject, we lack clear evidence of the role of vitamin D supplementation in fibromyalgia patients," says lead investigator Florian Wepner, MD, of the Department of Orthopaedic Pain Management, Spine Unit, Orthopaedic Hospital, Speising, Vienna, Austria. "We therefore set out to determine whether raising the calcifediol levels in these patients would alleviate pain and cause a general improvement in concomitant disorders."
In a randomized controlled trial, 30 women with FMS with low serum calcifediol levels (below 32ng/ml) were randomized to a treatment or control group. The goal for the treatment group was to achieve serum calcifediol levels between 32 and 48ng/ml for 20 weeks via oral cholecalciferol supplements. Serum calcifediol levels were reevaluated after five and 13 weeks, and the dose was reviewed based on the results. The calcifediol levels were measured again 25 weeks after the start of the supplementation, at which time treatment was discontinued, and after a further 24 weeks without supplementation.
Twenty-four weeks after supplementation was stopped, a marked reduction in the level of perceived pain occurred in the treatment group. Between the first and the 25th week on supplementation, the treatment group improved significantly on a scale of physical role functioning, while the placebo group remained unchanged. The treatment group also scored significantly better on a Fibromalgia Impact Questionnaire (FIQ) on the question of "morning fatigue." However, there were no significant alterations in depression or anxiety symptoms.
"We believe that the data presented in the present study are promising. FMS is a very extensive symptom complex that cannot be explained by a vitamin D deficiency alone. However, vitamin D supplementation may be regarded as a relatively safe and economical treatment for FMS patients and an extremely cost-effective alternative or adjunct to expensive pharmacological treatment as well as physical, behavioral, and multimodal therapies," says Wepner. "Vitamin D levels should be monitored regularly in FMS patients, especially in the winter season, and raised appropriately."

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


               As dores na região cervical ocorrem em 55% das pessoas em alguma fase da vida, sendo mais frequentes nas mulheres. A região cervical é constituída por sete vértebras. A primeira, chamada de atlas, articula-se com o crânio (osso occipital) e a sétima com a primeira vértebra dorsal. A coluna cervical exerce função de sustentação, proteção e movimentação. Há diversos músculos que atuam na movimentação cervical, sendo as estruturas mais frequentemente relacionadas com a cervicalgia. Dentre as causas da cervicalgia estão: anormalidades musculoesqueléticas, neurológias, viscerais, tegumentares e condições sistêmicas, ou localizadas a distância, como o tórax e a cabeça, podendo ser de natureza traumática, inflamatória, degenerativa e neoplásica. Algumas situações ocupacionais como posturas inadequadas mantidas durante períodos prolongados, em ambientes insatisfatórios do ponto de vista ergonômico ou psicológico, podem gerar dores na região cervical.

              A causa mais comum de dor cervical é a Síndrome Dolorosa Miofascial (SDM). A SDM pode ser ocasionada por traumas, alterações degenerativas e/ou inflamatórias, posturais inadequadas, ansiedade e depressão. O diagnóstico é realizado pela pesquisa dos pontos-gatilho (pontos que quando pressionados desencadeiam dor, geralmente irradiada para pontos à distância) nos músculos da região cervical. Os músculos mais comumente afetados são o trapézio, o esternocleiomastóideo, os escalenos e o levantador da escápula.
               Em pessoas com queixas de dores cervicais, é importante a investigação de traumatismos cervicais ou cranianos, disfunções intervertebrais (alterações nos discos intervertebrais), doenças como Fibromialgia, tumores, doenças infecciosas (tuberculose), inflamatórias (artrite reumatóide, polimiosite, dermatomiosite ou espondilite anquilosante), doenças metabólicas e endócrinas e neuralgias.
               Esta investigação pode ser feita com a realização de uma boa história clínica, exame físico minucioso e exames complementares, como exames laboratoriais, radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
                O tratamento da cervicalgia baseia-se na eliminação da causa e no tratamento da dor, que pode ser feito com medicamentos, fisioterapia, massagens, acupuntura, psicoterapia, infiltrações e, quando necessário, procedimentos cirúrgicos.
               Para auxiliar no tratamento, deve-se recomendar o uso de travesseiros com altura adequada para acomodar a curvatura cervical, evitar posturas inadequadas, como segurar o telefone entre o ombro e a cabeça, realizar exercícios físicos regularmente e ajustar lentes de correção visual.