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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Sete erros mais cometidos por quem sofre de Dor Crônica!

1) Esperar a dor passar

"Toda dor é um sinal de alerta de que alguma coisa não está bem. Ao entender os sinais que o organismo dá e procurar ajuda, você pode evitar o agravamento da dor e o surgimento de lesões mais sérias. No entanto, as dores crônicas não têm essa função de alerta e é preciso tratá-las.

2) Não se exercitar

 Aquela dorzinha chata te faz evitar exercícios físicos? Você não é o único. A cinesioterapeuta Mariana Schamas, do grupo "Pare a dor", de São Paulo, explica que atualmente as pessoas têm muito medo de praticar exercícios físicos quando sofrem alguma dor. "Evitar o movimento quando existe uma dor faz com que a musculatura mais próxima à região dolorosa - e em alguns casos os músculos mais distantes - acabe tensionada", explica a especialista. "Uma dor no quadril pode gerar tensão na lombar e até uma dor de cabeça, por exemplo". O movimento ajuda a tratar, cuidar e prevenir esse desconforto - ele restabelece o equilíbrio articular, lubrifica as articulações e fortalece a musculatura. O exercício deve ser leve, específico para a área atingida, progressivo e individualizado.

3) Pular a fisioterapia

Ir pelo menos três vezes por semana para a clínica, passar uma hora lá e ter que esperar algumas semanas até sentir os resultados. Fazer fisioterapia nem sempre é fácil, mas pode ser a solução que você precisa. O neurologista José Geraldo Speciali explica que muita gente acaba optando por uma pílula - ou até mesmo por uma cirurgia - como uma solução rápida para a dor. "Essa escolha pode causar prejuízos desnecessários ao organismo, já que o tratamento não medicamentoso ameniza a dor sem sobrecarregar órgãos como os rins e o fígado", conta o especialista. "Tomar alguns tipos de medicação anti-inflamatória por muito tempo, por exemplo, pode levar à lesão dos rins e fígado e anemia grave". Se essa for a recomendação dos profissionais que acompanham seu caso, vale a pena trocar o remédio pelo exercício.

4) Evitar tratamentos complementares

Você acha que meditação é balela? Pois saiba que atualmente há evidências que esse método pode ajudar a amenizar a dor. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) analisaram 500 estudantes que nunca haviam meditado. Os participantes fizeram um treinamento de 20 minutos da prática, durante três dias consecutivos, e depois, foram submetidos a testes com choques elétricos. Os resultados, publicados no The Journal of Pain, apontaram que a meditação ajudou a aliviar a dor, mesmo que os estudantes fossem iniciantes. Outra boa aliada é a acupuntura - nessa terapia, quando certos pontos do corpo são estimulados, ocorre a liberação de neurotransmissores naturais no organismo. O estímulo faz com que substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar, como a endorfina e a serotonina sejam liberadas, equilibrando o funcionamento do corpo e aliviando dores. Musicoterapia, arteterapia, Pilates, Yôga, TaiChiChuan e muitas outras opções também são alternativas.

5) Automedicar-se

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, treze milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente. Acreditando que essas crises são normais, muitos tomam analgésicos por conta própria: aumentam as doses, depois trocam de marca, pedem dicas para amigos, parentes e balconistas de farmácia sobre analgésicos mais potentes. Quando chegam ao especialista, a dor já é diária e a lista de analgésicos que já não resolvem mais é grande. "O organismo vai se acostumando ao medicamento de uso contínuo e perde, cada vez mais, seus próprios mecanismos de regular a dor", explica a neurologista Thaís Villa, da Sociedade Brasileira de Cefaleia. "Sem o analgésico a dor vem mais forte, e mais analgésico precisa ser utilizado, é um círculo vicioso e perigoso". Para tratar adequadamente a enxaqueca, o paciente deve consultar um médico que vai fazer a "desintoxicação", ou seja, os medicamentos usados serão suspensos, dando lugar ao tratamento feito com medicações chamadas preventivas, que evitam dores tão frequentes e intensas.

6) Ir a muitos especialistas

Além de ser extremamente desgastante, ir a diversos especialistas e fazer todo tipo de exame demanda tempo e dinheiro. O neurologista José Geraldo explica que algumas formas de dor crônica sequer manifestam-se em exames, por isso dificilmente são detectadas. "Um profissional familiarizado a elas - como um especialista em dor - tem formação específica para entender o problema", conta. Por isso, procure primeiro um profissional que entenda a doença e faça o encaminhamento correto.

7) Mudar o tratamento por conta própria

Caso você tenha dúvidas ou sugestões para o seu tratamento, converse com o seu médico, não tome atitudes sozinho. O profissional sabe quais medicamentos podem ser usados por longo tempo sem prejudicar seu organismo. "Ao decidir abandonar um tratamento por conta própria, mesmo que ele esteja no final, o paciente está jogando fora tudo o que foi feito", explica José Geraldo Speciali.


Fonte: www.minhavida.com.br / Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Exercícios para os MMII


 
 
Alongamento da parte posterior das pernas: mãos apoiadas na parede, tronco ereto, perna esquerda flexionada com o pé encostado na parede (joelho alinhado com o calcanhar); e perna direita para trás com o joelho esticado. Vá levando lentamente a perna direita para trás até sentir tensionar a parte de trás da perna direita. Obs.: ambos os pés deverão estar apoiados no chão e olhando para frente. Permaneça por 40 segundos. Repita para o outro lado. 






Alongamento da parte de trás das pernas: coluna apoiada na parede, estique as duas pernas e traga os pés na sua direção. Se preferir, coloque uma faixa na planta do pé (parte mais gordinha) para ajudar. Permaneça por 40 segundos.
Primeiro faça com uma perna de cada vez e, depois, com as duas ao mesmo tempo. Caso queira alongar mais, coloque um pé em cima do outro. 

 
Alongamento da parte de trás da coxa e perna: 1) abrace um dos joelhos e deixe a outra perna esticada no colchonete, inspire profundamente e durante a expiração, vá lentamente esticando o joelho levando o pé em direção ao teto. A cada expiração, tente esticar mais o joelho. Se conseguir, traga o pé na sua direção. Mantenha por 40 segundos na posição. Repita no outro lado. 2) Se preferir, coloque uma faixa na sola do pé e estenda o joelho gradualmente.
3) Se conseguir, faça com as duas ao mesmo tempo. 

 
Alongamento da parte interna das coxas: 1) dobre os joelhos unindo as plantas dos pés e vá abrindo as pernas até sentir alongar a virilha. Não deixe a lombar desapoiar do chão. Faça a respiração abdominal. 2) abrace as duas pernas e estenda-as o máximo que conseguir. Então puxe o ar e, quando estiver soltando o ar, vá abrindo as pernas o máximo que conseguir. Permaneça por 40 segundos.


Alongamentos dos membros inferiores com os mesmos apoiados na parede: deite de barriga para cima e apoie as pernas na parede, mantendo os joelhos esticados e trazendo os pés na sua direção. Caso queira puxar mais, coloque um pé a frente do outro. Pode ser feito com o auxílio do espaguete. Obs.: Quanto mais próximo as nádegas estiverem da parede, mais alongará os músculos.
Também pode ser feito a abertura das pernas na mesma posição, a posição da borboleta e, a posição do quatro com os joelhos dobrados (mas, nesta última posição, afaste um pouco as nádegas da parede). 

Exercícios realizados pela Fisioterapeuta Elaine Comeli.

domingo, 26 de julho de 2015

Alongamento da parte anterior da coxa (joelho)


 
 
1) mão direita apoiada na parede, dobre o joelho esquerdo e com a mão esquerda segure no peito do pé (ou na barra da calça) e, vá levando a coxa esquerda para trás até sentir tensionar a parte anterior da coxa. Não esqueça de manter o abdômen e as nádegas contraídas. Permaneça por 40 segundos. Repita para o outro lado.
 
2) coloque um travesseiro embaixo da cabeça, dobre o joelho de baixo e segure no peito do pé da perna de cima (ou na calça, ou coloque uma faixa em volta do tornozelo) e vá levando a coxa para trás até sentir tensionar a parte da frente da coxa. Mantenha por 40 segundos. Repita para o outro lado.

3) dobre o joelho esquerdo e segure no peito do pé da perna esquerda (ou na calça, ou coloque uma faixa em volta do tornozelo) até sentir tensionar a parte da frente da coxa. Mantenha por 40 segundos. Repita para o outro lado. 

Fotos e execução dos exercícios pela Fisioterapeuta Elaine Comeli

quarta-feira, 15 de julho de 2015

FDA alerta sobre uso de analgésicos e anti-inflamatórios


Evite a automedicação!!!
Informação muito importante sobre uso frequente e abusivo de analgésicos e anti-inflamatórios! A FDA (agência de vigilância norte-americana) alerta que o uso de ibuprofeno, naproxeno e paracetamol comprovadamente elevam o risco de derrame e infarto, especialmente em pacientes que já têm hipertensão arterial.
Consulte sempre um médico antes de usar analgésicos. Existem inúmeras medicações para tratamento de dor crônica.


FDA alerta sobre uso de analgésicos e anti-inflamatórios