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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Doutora, me pergunta onde não doi...

 
Provavelmente alguém de vocês já falou esta frase algum dia para o seu médico. Eu ouço isto quase todos os dias. Se já é difícil para quem está ouvindo, imagina para quem está falando... 

O olhar de desaprovação então de quem escuta esta frase, entra como uma apunhalada no peito, fazendo aumentar ainda mais o sofrimento. A dor parece ficar ainda pior quando olhares de desaprovação vêm do marido, filhos ou amigos próximos, e parece não ter fim.

Por outro lado, compartilhar o sofrimento com outras pessoas que sentem as mesmas dores, ajuda a aliviar esta dor física e, também, aliviar a angústia e o aperto no peito. Uma boa conversa e um bom desabafo diminuem muito as dores (está provado cientificamente).

Por isso os grupos de apoio para quem tem dor crônica são tão importantes e fazem toda a diferença no bom resultado do tratamento. Procure um grupo que esteja próximo a você: próximo à sua casa ou próximo ao seu coração.

                                                                                                    
                                                                     Liége Mentz-Rosano

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